O seguinte é um trecho do documento
"Statement on Orthodox-Roman Catholic Marriages - Metropolitan New York/New Jersey Orthodox-Roman Catholic Dialogue, 1986"
[...]
B. O Planejamento e a Celebração da Cerimônia de Casamento
O planejamento e a celebração da cerimônia de casamento propriamente dita apresentam certas dificuldades devido às diferenças de disciplina canônica a este respeito. De acordo com a disciplina Católico Romana, tendo as devidas dispensas, o casamento pode ser realizado na Igreja Católica Romana ou na Igreja Ortodoxa. Enquanto a maioria das províncias eclesiásticas Ortodoxas exigem que o casamento ocorra somente na Igreja Ortodoxa, as recentes decisões sinodais de duas (o Patriarcado de Moscou e a Igreja da Polônia) reconhecem a validade do sacramento do casamento realizado por padres Católicos Romanos, desde que o bispo Ortodoxo dê sua permissão. (Veja: Diakonia II: 2/67, p. 202 e III: 1/68, p. 43).
Os sacerdotes de ambas as igrejas são responsáveis por realizar o rito do matrimônio de acordo com suas respectivas disciplinas. Ambas as igrejas permitem a presença de ambos os sacerdotes, o Católico Romano e o Ortodoxo, na mesma cerimônia. Entretanto, os papéis que cada um cumpre podem diferir de acordo com as diferentes disciplinas. Estes fatos devem ser reconhecidos e explicados ao casal de modo a ajudar a promover o entendimento mútuo, se não mesmo o acordo mútuo. Se o casal solicitar a presença especial de um padre da outra igreja, o convite deve ser estendido a ele através do padre oficiante. Os seguintes regulamentos específicos de cada igreja devem ser observados.
Na Igreja Ortodoxa (de acordo com as "Diretrizes para os cristãos Ortodoxos nas relações ecumênicas", da Conferência Permanente dos Bispos Ortodoxos Canônicos nas Américas, 1973, pp. 19-22):
1. A participação ativa do padre Católico Romano dentro do rito matrimonial não é permitida neste momento, e isto deve ser explicitado a ele no momento do convite.
2. O padre Católico Romano deve ser convidado a usar sua veste litúrgica (vestido de coro ou alva).
3. Deve ser-lhe dado um lugar que o distinga da congregação.
4. No final da cerimônia Ortodoxa, o padre Católico Romano será devidamente reconhecido e apresentado. Ele poderá então conceder uma bênção ao casal e dirigir a eles palavras de exortação e de felicitações.
5. Os casamentos mistos nunca são celebrados dentro do contexto de uma liturgia eucarística.
6. O anúncio e a publicação do casamento devem indicar claramente a distinção entre o celebrante Ortodoxo e o padre Católico Romano convidado, evitando termos confusos como "assistido" ou "participado", mas sim indicando que o padre Católico Romano "estava presente e concedeu uma bênção".
Na Igreja Católica Romana:
1. Quando o padre Católico Romano oficia, a participação ativa do padre Ortodoxo dentro do rito matrimonial é permitida, por exemplo, ler as Escrituras, fazer a homilia, oferecer orações e dar uma bênção. Entretanto, por respeito à disciplina atual que não permite que um padre Ortodoxo participe desta forma, o Católico Romano oficiante não deve convidá-lo a fazê-lo.
2. O padre Ortodoxo que aceita um convite para estar presente no rito matrimonial deve ser convidado a usar o traje litúrgico permitido por sua disciplina.
3. Deve ser dado a ele um lugar de honra no santuário.
4. O padre Católico Romano deve reconhecer e acolher o padre Ortodoxo, de preferência no início da cerimônia de casamento; no final da cerimônia, ele deve convidar o padre Ortodoxo a oferecer orações e palavras de felicitações ao casal.
5. Embora os casamentos Católicos Romanos-Ortodoxos possam ser celebrados em uma liturgia eucarística, tal escolha deve ser fortemente desencorajada em vista das proibições atuais relativas à partilha eucarística.
6. O anúncio e a publicação do casamento devem indicar claramente a distinção entre o celebrante Católico Romano e o padre Ortodoxo convidado, evitando termos confusos como "uma cerimônia dupla" ou "um casamento ecumênico", mas sim indicando que o padre Ortodoxo "estava presente e ofereceu orações".
Deve-se notar em particular o fato de que no caso de casamentos Católicos Romanos-Ortodoxos, a disciplina Católica Romana (Código de Direito Canônico revisado, cânon 1127, 1) reconhece a validade do casamento de um Ortodoxo e de um Católico Romano realizado por um padre Ortodoxo. De fato, se uma dispensa adequada da forma canônica for assegurada, o casamento também é lícito. Embora a política Católica Romana permita que um padre Ortodoxo seja um oficiante do casamento em um edifício da Igreja Católica Romana, a prática Ortodoxa requer a permissão específica do bispo Ortodoxo.
Nem a Igreja Ortodoxa nem a Igreja Católica Romana permitem duas cerimônias de casamento separadas. O consentimento comum de duas pessoas batizadas em Cristo cria uma nova união sacramental cujo significado seria destruído pela repetição do cerimonial de casamento. Ambos aderem a Cristo em fé; ambos compartilham a vida sacramental da Igreja; ambos oram no mesmo Espírito, ambos são guiados pela mesma Sagrada Escritura. Tudo isso converge para tornar este momento mais importante um evento sagrado para os noivos. Três requisitos devem ser cumpridos nos casamentos Católicos Romanos-Ortodoxos:
1. O rito matrimonial pode ser realizado apenas uma vez, e toda indicação de duas cerimônias religiosas distintas deve ser evitada.
2. A cerimônia deve ser realizada em um edifício da igreja Ortodoxa ou Católica Romana.
3. O rito da celebração é o do sacerdote oficiante, e deve ficar claro que uma pessoa está oficiando em nome daquela igreja.
É a recomendação do Diálogo Católico Romano - Ortodoxo da Metropolia de Nova Iorque/Nova Jersey que algumas disposições canônicas sejam tomadas para resolver o problema que tem grandes implicações pastorais para os cristãos Ortodoxos que se casam na Igreja Católica Romana. Quando um cristão Ortodoxo se casa com um Católico Romano em uma cerimônia Católica Romana, o parceiro Ortodoxo geralmente é separado da participação nos sacramentos da Igreja Ortodoxa. A fim de corrigir a situação canônica do parceiro Ortodoxo, a disciplina atual exige que o casamento seja regularizado na Igreja Ortodoxa. Qualquer forma de regularização deve evitar dar a impressão de que o casamento que ocorreu na Igreja Católica Romana não teve um caráter fundamental sacramental. Tampouco deve implicar que uma nova cerimônia esteja ocorrendo. O objetivo é reintegrar o comunicante Ortodoxo na vida plena de sua própria Igreja e restaurá-lo a sua plena posição canônica dentro da Igreja. Na esperança de aliviar este problema canônico, este diálogo oferece algumas recomendações mais adiante para a consideração por parte das autoridades competentes. (Veja Conclusão).
C. Aconselhamento aos casamentos Católicos Romanos - Ortodoxos sobre a vida familiar e a criação dos filhos
A educação religiosa das crianças é de responsabilidade de ambos os pais. O casal deve ser aconselhado a considerar seriamente, antes do casamento, a educação religiosa de seus filhos. Reconhece-se que cada igreja deseja que todo esforço razoável seja feito por parte de seu próprio membro para criar os filhos dentro de sua própria comunidade. Espera-se, entretanto, que nenhum acordo prévio que excluiria a possibilidade de criar os filhos na fé Ortodoxa ou na fé Católica Romana seja firmado por qualquer das partes. Dentro do contexto do acordo que ocorre antes do casamento, as seguintes normas devem ser mantidas:
1. Uma decisão livre deve ser tomada pelo casal para criar os filhos ou na Igreja Ortodoxa ou na Igreja Católica Romana. A prática de criar alguns dos filhos em uma igreja e outros em outra igreja está errada. Ela divide a família, fracassa em refletir a teologia e a prática de qualquer uma das igrejas, e pode levar a uma atitude de indiferença. É igualmente inaceitável negligenciar batizar e catequizar as crianças sob a presunção de que elas "decidirão por si mesmas" quando forem mais velhas. Tal procedimento muitas vezes resulta em que essas crianças tenham apenas uma fé fraca e confusa e uma vida espiritual confusa.
2. As crianças devem ser ensinadas a amar e respeitar a igreja e as tradições religiosas do outro progenitor. Para isso, elas devem ser capazes de ir adorar ocasionalmente na liturgia e participar da vida devocional da igreja daquele progenitor. Entretanto, toda impressão deve ser evitada de criar as crianças em uma "fé cristã" sem identificá-las com uma comunidade eclesial concreta e uma tradição espiritual.
3. Quando um parceiro não está compromissado com sua fé e aparentemente dará pouco estímulo ao treinamento religioso dos filhos ou se envolverá no mesmo, então os filhos devem ser criados na igreja do progenitor compromissado em vez de não terem nenhuma conexão com a vida sacramental de qualquer uma das igrejas. (Veja "Joint Recommendations on the Spiritual Formation of Children of Marriages between Orthodox and Roman Catholics", U.S. Orthodox-Catholic Consultation, 1980, acima das pp. 206-208).
Embora a exposição e a participação em ambas as tradições seja desejável para a unidade da família, há uma série de pontos onde as diferenças na prática entre as Igrejas Ortodoxa e Católica Romana podem muito bem colocar problemas e devem ser discutidas durante o aconselhamento pastoral, como por exemplo:
1. A frequência de ir à igreja,
2. Adoração familiar em casa,
3. Jejuns (mais numerosos e provavelmente observados com mais rigor na Igreja Ortodoxa),
4. Festas, especialmente Pascha/Páscoa e Natal, que podem ou não diferir na data da celebração e nos costumes e exigências concomitantes feitas por eles.
Ambos os padres devem aconselhar o casal sobre questões morais relativas à vida familiar, enfatizando a semelhança de crenças e tradições, a fim de trazer a maior unidade possível na fé e na moral da família. Os tópicos de aconselhamento devem incluir respeito mútuo, moralidade conjugal (incluindo conduta pré e extramatrimonial), meios aceitos de planejamento familiar, violência familiar, divórcio, dependências químicas. Deve ser dada atenção particular aos temas do testemunho cristão em um casamento misto e espiritualidade pessoal. Sempre que necessário, os sacerdotes devem estar prontos para recomendar aconselhamento profissional ou terapia, além de seu próprio aconselhamento pastoral. É particularmente recomendado que materiais em conjunto [de diálogos entre Católicos-Ortodoxos] relativos ao casamento cristão e à vida familiar e especialmente à criação cristã de filhos sejam desenvolvidos e produzidos conjuntamente para a orientação do clero e para o uso de pessoas envolvidas em casamentos Católico Romano - Ortodoxos.
The following is an excerpt from the document
"Statement on Orthodox-Roman Catholic Marriages - Metropolitan New York/New Jersey Orthodox-Roman Catholic Dialogue, 1986
[...]B. The Planning and Celebration of the Marriage Ceremony
The planning and celebration of the marriage ceremony itself pose certain difficulties because of the differences in canonical discipline in this regard. According to Roman Catholic discipline, given the proper dispen-sations, marriage can take place in either the Roman Catholic or Ortho-dox Church. While most Orthodox ecclesiastical provinces require that the marriage take place in the Orthodox Church only, recent synodal decisions of two (the Patriarchate of Moscow and the Church of Poland) recognize the validity of the sacrament of marriage performed by Roman Catholic priests provided that the Orthodox bishop gives his permission. (See: Diakonia II: 2/67, p. 202 and III: 1/68, p. 43.)
The priests of both churches are responsible for carrying out the rite of marriage according to their respective disciplines. Both churches permit the presence of both the Roman Catholic and Orthodox priest at the same ceremony. However, the roles that each fulfills may differ according to varying disciplines. These facts should be recognized and explained to the couple so as to assist in promoting mutual understanding, if not mutual agreement. If the couple requests the special presence of a priest of the other church, the invitation should be extended to him through the officiating priest. The following specific regulations of each church should be noted. In the Orthodox Church (in agreement with the "Guidelines for Orthodox Christians in Ecumenical Relations," of the Standing Confer-ence of Canonical Orthodox Bishops in the Americas, 1973, pp. 19-22):
1. The active participation of the Roman Catholic priest within the marriage rite is not permitted at this time, and this should be made explicit to him at the time of the invitation.
2. The Roman Catholic priest should be invited to wear his liturgical vesture (choir dress or alb).
3. He should be given a place which distinguishes him from the congregation.
4. At the conclusion of the Orthodox ceremony, the Roman Catholic priest will be properly acknowledged and introduced. He then may give a benediction to the couple and address to them words of exhor-tation and good wishes.
5. Mixed marriages are never celebrated within the context of a eucharistic liturgy.
6. Announcement and publication of the marriage should clearly indicate the distinction between the Orthodox celebrant and the guest Roman Catholic priest, avoiding confusing terms as "assisted" or "participated," but rather indicating that the Roman Catholic priest "was present and gave a blessing."
In the Roman Catholic Church:
1. When the Roman Catholic priest officiates, the active participation of the Orthodox priest within the marriage rite is permitted, for example, reading the Scriptures, giving the homily, offering prayers, and giving a blessing. However, out of respect for the current disci-pline which does not permit an Orthodox priest to participate in this way, the officiating Roman Catholic should not invite him to do so.
2. The Orthodox priest who accepts an invitation to be present at the marriage rite should be invited to wear the liturgical vesture permitted by his discipline.
3. He should be given a place of honor in the sanctuary.
4. The Roman Catholic priest should acknowledge and welcome the Orthodox priest, preferably at the start of the marriage ceremony; at the conclusion of the ceremony, he should invite the Orthodox priest to offer prayer and words of good wishes to the couple.
5. While Orthodox-Roman Catholic marriages may be celebrated at a eucharistic liturgy, such a choice should be strongly discouraged in view of current prohibitions regarding eucharistic sharing.
6. Announcement and publication of the marriage should clearly indicate the distinction between the Roman Catholic celebrant and the guest Orthodox priest, avoiding confusing terms like "a double ceremony" or "an ecumenical marriage," but rather indicating that the Orthodox priest "was present and offered prayers."
Particular note should be taken of the fact that in the case of Orthodox-Roman Catholic marriages, Roman Catholic discipline (revised Code of Canon Law, canon 1127, 1) recognizes the validity of the marriage of an Orthodox and a Roman Catholic performed by an Orthodox priest. Indeed, if a proper dispensation from the canonical form is secured, the marriage is also licit. While Roman Catholic policy allows an Orthodox priest to be a marriage officiant in a Roman Catholic church building, Orthodox practice requires the specific permission of the Orthodox bishop.
Neither the Orthodox Church nor the Roman Catholic Church per-mits two separate marriage ceremonies. The common consent of two people baptized into Christ creates a new sacramental union whose root significance would be destroyed by the repetition of the wedding cere-mony. Both adhere to Christ in faith; both share the Church's sacramental life; both pray in the same Spirit, both are guided by the same Holy Scripture. All this converges to make this most important moment a sacred event for the bride and groom. Three requirements must be ob-served in Orthodox-Roman Catholic marriages:
1. The marriage rite can be performed only once, and all indication of two distinct religious ceremonies should be avoided.
2. The ceremony should take place in an Orthodox or Roman Catho-lic church building.
3. The rite of the celebration is that of the officiating priest, and it should be made clear that one person is officiating in the name of that church.
It is the recommendation of the Metropolitan New York/New Jersey Orthodox-Roman Catholic Dialogue that some canonical provision be made to resolve the problem which has great pastoral implications for Orthodox Christians marrying in the Roman Catholic Church. When an Orthodox Christian marries a Roman Catholic in a Roman Catholic ceremony, the Orthodox partner usually is separated from the participa-tion in the sacraments of the Orthodox Church. In order to rectify the canonical situation of the Orthodox partner, current discipline requires that the marriage be regularized in the Orthodox Church. Any form of regularization should avoid giving the impression that the marriage which has taken place in the Roman Catholic Church does not have a funda-mental sacramental character. Nor should it imply that a new ceremony is taking place. The goal is to reintegrate the Orthodox communicant into the full life of his/her own Church and to restore him/her to full canonical standing within the Church. In the hope of alleviating this canonical problem, this dialogue offers some recommendations further on for con-sideration by the appropriate authorities. (See Conclusion.)
C. Counseling those entering into Orthodox-Roman Catholic marriages concerning family life and rearing of children
The religious education of children is the responsibility of both par-ents. The couple ought to be counseled to give serious consideration prior to the wedding to the religious upbringing of their children. It is recog-nized that each church desires that every reasonable effort be made on the part of its own member to raise the children within its own community. It is hoped, however, that no prior agreement which would exclude the possibility of raising the children in either the Orthodox or Roman Catholic faith be entered into by either party. Within the context of the agreement which takes place before the marriage, the following norms are to be maintained:
1. A free decision must be made by the couple to raise the children either in the Orthodox or Roman Catholic Church. The practice of raising some of the children in one church and others in the other
church is wrong. It divides the family, fails to reflect the theology and practice of either church, and could lead to an attitude of indifference. It is equally unacceptable to neglect to baptize and catechize children under the presumption that they will "decide for themselves" when they are older. Such a procedure very often results in those children having only a weak and confused faith and spiritual life.
2. Children should be taught to love and respect the church and religious traditions of the other parent. Towards this end they should be able to worship occasionally at the liturgy and to participate in the devotional life of that parent's church. However, every impression should be avoided of rearing the children in a "Christian faith" with-out identifying them with a concrete ecclesial community and spiritual tradition.
3. Where one partner is uncommitted to his/her faith and apparently will give little encouragement to the religious training of the children or become involved in it, then the children should be reared in the church of the committed parent rather than have no connection with the sacramental life of either church. (See "Joint Recommendations on the Spiritual Formation of Children of Marriages between Orthodox and Roman Catholics," U.S. Orthodox-Catholic Consultation, 1980, above pp. 206-208.)
While exposure to and participation in both traditions is desirable for the sake of the unity of the family, there are a number of points where differences in practice between the Orthodox and Roman Catholic Churches may very well pose problems and ought to be discussed during pastoral counseling, such as:
1. Church attendance,
2. Family worship at home,
3. Fasts (more numerous and probably more strictly observed in the Orthodox Church),
4. Feasts, especially Pascha/Easter and Christmas, which may or may not differ in the date of celebration and in the customs and concomitant demands made by them.
Both priests should counsel the couple on moral issues concerning family life, stressing commonality of beliefs and tradition, in order to bring about as much unity as possible in the faith and morals of the family. Topics in counseling should include mutual respect, marital mo-rality (including premarital and extramarital conduct), accepted means of family planning, family violence, divorce, chemical dependencies. Par-ticular attention should be given to the subjects of Christian witness in a mixed marriage and personal spirituality. Whenever necessary, priests should be ready to recommend professional counseling or therapy in addition to their own pastoral counseling. It is particularly recommended that joint materials concerning Christian marriage and family life and especially the Christian rearing of children be developed and produced jointly for the guidance of the clergy and for the use of people involved in Orthodox-Roman Catholic marriages.